BENITO MASCI - o presidente que recolocou o Cruzeiro no rumo das vitórias

Benito Masci, ao telefone, ao lado do atacante Reinaldo assinando contrato com o Cruzeiro em 1986

BENITO MASCI

Mandato 1985/90. Benito Masci (Belo Horizonte, MG, 27/11/1933; +Belo Horizonte, MG, 12/11/1990). Advogado formado na UFMG e ex-promotor de justiça. Foi eleito em três pleitos e dirigiu o Cruzeiro entre 1985/90. Como presidente saneou as contas do clube, construiu a Toquinha e o Parque aquático do Barro Preto. No final de 1989 licenciou-se do cargo de presidente devido a um câncer. Durante a sua gestão, o clube conseguiu um bom dinheiro com a venda de atletas formados na base como o volante Douglas, o atacante Careca e o zagueiro - todos os três negociados ao futebol português. Contribuiu para a criação da Supercopa - torneio internacional que envolveu os campeões da Libertadores - que rendeu boas rendas de bilheterias em suas partidas no Mineirão. Também foi em sua gestão que o clube ajudou a fundar o Clube dos 13 - entidade formada pelos clubes de maior torcida no país em 1987. O "consórcio de clubes" rendeu um contrato de transmissão das partidas do Campeonato Brasileiro com a Rede Globo e outro contrato de publicidade no uniforme do time com a Coca Cola. Faleceu pouco antes de encerrar o seu terceiro mandato, mas cumpriu a missão de deixar o Cruzeiro em melhor situação financeira e um legado que os futuros presidentes da vitoriosa década de 1990 aproveitaram. Como presidente do Cruzeiro foi Campeão Mineiro de 1987 e 1990. 

Ingressou no conselho deliberativo em 1967 e foi presidente do Conselho entre 1975/77 e depois vice-presidente entre 1982/84. Concorreu a eleição de 1 de janeiro de 1981 tendo Furletti como vice na chapa. Perdeu o pleito por 69 votos a 77 para Felício Brandi e Eduardo Bambirra. 

Foi Assistente Jurídico de diversas empresas de mineração, Promotor de Justiça, Juiz integrante do Tribunal de Justiça Desportivo-TJD por 14 anos, Presidente do TJD de 30 de setembro de 1976 a 4 de outubro de 1977; Vice-Presidente do Conselho Deliberativo do Clube Libanês entre 1966/87; Secretário Adjunto da Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo, no Governo Hélio Garcia. 

A rua Benito Masci, no bairro Bandeirantes (Pampulha), que é uma das vias de acesso a Toca da Raposa, leva o seu nome.

Formação da diretoria na gestão 1985/86 (incompleto)

Presidente: Benito Masci 

Relações Publicas: Angela Azevedo e Márcio Lino 

Assessor do Presidente: Geraldo Faria 

Diretor de Futebol: Salvador Masci / Diretor de futebol: Ronaldo Drummond (a partir de 07/11/1986) 

Supervisor: Raul Plasmann (29/07/1986) 

Diretor Categorias de base: Raul Abdalla 

Formação da diretoria na gestão 1987/88 (incompleto)

Presidente: Benito Masci

Presidente do Conselho Deliberativo: Osmando Oliveira 

Vice presidente financeiro: Nelson Labruna 

Diretor de Futebol: Raul (até 01/05/1987) e Pedro Assunção 

Presidente do Conselho: Obregon Gonçalves 

Departamento jurídico: Obregon Gonçalves e Nilton Bittar 

Supervisores: Raul Abdala e Ari da Frota Cruz 

Diretor de Futebol: Salvador Masci e Chafit Felipe (a partir de 06/03/1988) 

Formação da diretoria na gestão 1989/90 (incompleto)

Presidente: Benito Masci

Vice Presidente: Salvador Masci 

Vice-presidente de futebol: Salvador Masci (até o final do estadual, quando deixou o cargo e ficou apenas na vice-presidência) 

Supervisor: Ramon Salgado (até o final do estadual 1989) / Vicente Lage (após o estadual) 

Diretor da Categoria de Base: Betão 

Supervisor: Vicente Lage (a partir de 1989)