BATISTA. Atacante. Eustáquio Batista de Araújo (Caeté, MG, 5/10/1945). Disputou 13 partidas oficiais e marcou 3 gols entre 1965/67. Campeão Mineiro de 1965/66/67 e Campeão Brasileiro de 1966 (como inscrito).
Veio do Ferro Brasileiro de Caeté pro juvenil do Cruzeiro em 1964. Disputou o Campeonato Mineiro Juvenil de 1964 e 1965 e foi promovido ao elenco profissional em julho de 1965 junto com Tino, Natal, Careca e Santos.
Durante a disputa do Campeonato Mineiro de 1965, o titular era Marco Antônio e Batista teve a oportunidade de participar de duas partidas da campanha do primeiro título da Era Mineirão - o estádio havia sido inaugurado naquele ano. No entanto, as partidas que Batista disputou não foram no Mineirão. Ele entrou nas partidas contra o América, no Horto, e contra o Guarani, em Divinópolis. Em 1966, Marco Antônio deixou o clube, mas a diretoria cruzeirense trouxe Evaldo que estava na reserva do Fluminense. Evaldo se firmou na equipe titular e Batista tornou-se o seu reserva imediato. Foi aproveitado em amistosos e em 6 partidas na campanha do bicampeonato estadual tendo, inclusive, marcado 3 gols. Foi inscrito no Campeonato Brasileiro de 1966 em que o Cruzeiro conquistou o título, mas não participou de nenhuma partida.
Na temporada de 1967, o Cruzeiro contratou o atacante Davi que passou a disputar posição com Evaldo e Batista passou a ser menos utilizado. Ainda assim sua passagem foi marcante naquele ano. Com os clubes brasileiros impedidos pela CBD de saírem do país durante a disputa do Campeonato Brasileiro de 1967, Batista integrou o time reserva que disputou duas partidas pela primeira fase da Libertadores no Peru. A vitória sobre o Sport Boys e o empate contra o Universitário garantiram a classificação do Cruzeiro para a semifinal. Na sequência os reservas ainda fizeram uma excursão aos Estados Unidos e ao México. Batista ainda participou de duas partidas da conquista do tricampeonato estadual de 1967, contra o Atlético e o Villa Nova.
Sem espaços no time titular, já que o atacante Palhinha passou a ser aproveitado no time, Batista passou a ser envolvido em vários empréstimos a partir de 1968. Foi emprestado ao Villa Nova em 8/2/1968. Em seguida foi emprestado ao Bangu (RJ) onde nem chegou a jogar.
Venezuela
Seguiu o caminho de muitos atletas jovens do clube nos anos 60 que, sem espaço no time profissional, eram emprestados ao futebol venezuelano, onde se ofereciam bons contratos. Foi emprestado por 6 meses ao Deportivo Italia da Venezuela em 15/10/1968 por US$ 3mil. No clube venezuelano jogou ao lado de outros ex-cruzeirenses como o atacante Wilson Almeida e o lateral Tenório. Foi emprestado por um ano ao Rodoviária (AM) em março de 1970. Foi emprestado ao Cassimiro de Abreu (MG) em 1971. Recebeu o atestado liberatório em 1972.
Deportivo Italia 1970: Batista ao centro agachado.
Wilson Almeida é o último agachado a direita. Tenório é o último em pé a direita.
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