Time em formação para a foto antes do clássico contra o América, pelo returno, em 10/6/71.
Neco, Pedro Paulo, Zé Carlos, Perfumo, Fontana e Raul;
Guido (enfermeiro), Roberto Batata, Evaldo, Tostão, Dirceu Lopes e Lima.
O Cruzeiro foi protagonista de outro momento histórico do clube e do Campeonato Mineiro em 1971. Tudo começou em 1969, com a decisão do Conselho Nacional do Desporto de extinguir a categoria de aspirantes. Era uma divisão que existia desde que o futebol começou no Brasil e que tinha seu próprio campeonato. Durante décadas, as rodadas dos Campeonatos previam rodadas duplas com os aspirantes fazendo a preliminar dos times principais. Por exemplo, quando a rodada marcava o clássico Atlético e Cruzeiro, os torcedores que chegavam mais cedo acompanhavam, na preliminar, o clássico entre as equipes aspirantes.
Parceria com o Atlético Três Corações no Campeonato Mineiro de 1970
Com a extinção dos aspirantes em 1969, os atletas que formavam a categoria ficaram sem atividade. A diretoria do Cruzeiro firmou uma parceria com o Atlético Três Corações e emprestou todo os atletas aspirantes mais a comissão técnica, incluindo, o técnico João Crispim, para a disputa do Campeonato Mineiro de 1970. O Atlético tricordiano passou a ser uma espécie de filial do Cruzeiro naquele estadual. Foi um momento histórico no Campeonato Mineiro.
Mistão na Taça Belo Horizonte de 1971
A semente havia sido plantada e o presidente Felício Brandi seguiu planejando formas de se aproveitar os atletas da categoria. Assim, em janeiro de 1971, Cruzeiro e Atlético solicitaram uma permissão da Federação Mineira para utilizarem seus aspirantes na disputa da Taça Belo Horizonte. Era segunda edição do torneio que foi criado para anteceder o Campeonato Estadual e que tinha todas as partidas disputadas em Belo Horizonte. A Federação Mineira acatou o pedido para que o Atlético focasse apenas na disputa do Torneio do Povo - criado pelo CND - e para que o Cruzeiro pudesse atender aos convites para a disputa de amistosos no exterior no período de disputa da Taça Belo Horizonte. Naquele ano, o Cruzeiro tinha em seu elenco quatro campeões mundiais de 1970 pela Seleção Brasileira (Tostão, Piazza, Fontana e Brito) e, por isso, recebia muitas propostas de empresários interessados em levar o time para amistosos em vários países com contratos que previam pagamentos em dólar. Em 1971 a moeda estadunidense valia quase 6 vezes mais do que a moeda brasileira. Sem contar que as despesas eram todas pagas pelos promotores dos amistosos. Assim, cada amistoso desse chegava a somar a parte que cabia ao clube das rendas de 8 partidas do Estadual, ou seja, quase um turno inteiro! A Taça Belo Horizonte disputada com o time misto se encerrou em março e, neste período, os titulares fizeram 11 amistosos pelo Uruguai, Argentina, Bolívia, Colômbia e Peru.
Misto Quente no Campeonato Mineiro e Cruzeiro Exportação no exterior
Após o término da Taça Belo Horizonte de 1971, o Cruzeiro protagonizou mais um momento histórico do clube e do Campeonato Mineiro. As propostas vantajosas, com contratos em dólar, para o time se apresentar em outros países continuavam chegando e a diretoria cruzeirense não queria perder a oportunidade, pois tinha que fazer caixa para manter os salários dos craques do time, como Dirceu Lopes, Zé Carlos, Piazza, Fontana, Perfumo, Tostão e Raul, que eram, constantemente, cobiçados pelos clubes do eixo Rio-São Paulo. O presidente do Cruzeiro Felício Brandi reclamava do deficitário Campeonato Mineiro e decidiu escalar o mistão que disputou a Taça Belo Horizonte no Estadual. Foi uma iniciativa sem precedentes no Campeonato Mineiro que, naquela época, era um título muito valorizado. Os titulares passariam a atuar nos amistosos pelo Brasil e, principalmente, no exterior. A medida dividiu opiniões e foi recebida com protestos por parte dos clubes do interior que se viram prejudicados com a diminuição das rendas das partidas. Por outro lado, Felício Brandi se defendia e dizia que estava colaborando com o ministro da fazenda, Delfim Neto, que incentivava as exportações brasileiras e até criou o slogan "Exportar, é a libertação". Felício argumentou que o futebol era o produto do Cruzeiro e que o clube iria colaborar com a economia do país. Foi a partir daí, que o clube ganhou o apelido de "Cruzeiro Exportação" que permaneceu no linguajar da torcida cruzeirense até o final dos anos 80. O time misto realizou uma campanha surpreendente no Estadual que rendeu o apelido de "Misto Quente". Enquanto isso, os titulares disputaram 7 amistosos pela Colômbia, Costa Rica, Honduras, Guatemala, El Salvador e Panamá, além de um torneio amistoso com dois amistosos na Bahia.
Lance de Cruzeiro e América pelo Turno
O goleiro Hélio faz a defesa, observado pela dupla de zaga Mendes e Miro e o atacante Jair Bala
Titulares do Cruzeiro obrigados a voltar ao Brasil
Quando estava no Panamá, em 17 de abril, o time cruzeirense recebeu uma ordem do Conselho Nacional do Desporto-CND para retornar ao Brasil para disputar o Campeonato Mineiro com o time principal. O órgão, que era ligado ao governo federal, ameaçou suspender a participação do clube no Campeonato Brasileiro, caso não atendesse a ordem. Corrigidos os valores para o dólar atual, o Cruzeiro faturou 256 mil dólares nos 16 amistosos pelo exterior. Convertidos para a frágil moeda brasileira da época, seriam necessários mais do que dois estaduais inteiros para atingir esta receita. Assim, o Cruzeiro teve que cancelar à excursão que faria a Ásia e os titulares retornaram. O misto quente foi desfeito, após a 10a rodada do turno do Campeonato Mineiro - antes da rodada final contra o Atlético. Terminou a campanha na 2a colocação do Estadual, com 2 pontos atrás do líder América e 4 pontos de vantagem sobre o 3o colocado, o Atlético.
CURIOSIDADES
Todas as partidas no Mineirão
O Cruzeiro disputou todas as partidas no Mineirão, devido a tabela dirigida.
Divisão Extra
Em 1971, a divisão extra teve 26 clubes. Ficou definido que o Campeonato Mineiro de 1971 seria disputado pelos seis primeiros colocados do Estadual de 1970, mais outros quatro classificados num torneio eliminatório que envolveria os 20 times restantes. No entanto, cinco clubes desistiram da disputa do Eliminatório, que acabou tendo 15 participantes.
Torneio Eliminatório
O Eliminatório foi disputado entre os meses de janeiro e março. Os 15 participantes foram divididos em quatro chaves. Os primeiros colocados de cada chave garantiram a classificação para o Estadual. Cassimiro de Abreu, Tupi, Flamengo e Fluminense, foram os primeiros colocados das chaves A, B, C e D.
Aumento no número de clubes
Em 9 de março, o Conselho Divisional decidiu aumentar de 10 para 12 o número de participantes do Estadual. O Uberaba, segundo colocado da chave D, foi indicado por ter disputado o único grupo com 5 equipes. A chave D teve quatro equipes, e as chaves B e C apenas três cada. O Atletico TC, segundo colocado do Grupo C, decidiu a última vaga contra o Nacional de Muriaé, segundo colocado do Grupo B. O jogo foi em 13 de março, no Estádio do Tupynambas, em Juiz de Fora. O Atlético TC venceu por 2 a 1.
Tabela dirigida mantida
O conselho divisional decidiu manter o sistema da "tabela dirigida" no Campeonato da Divisão Extra. A “tabela dirigida” consistia na escolha dos dois jogos principais de cada rodada que deveriam ser disputados no estádio de maior capacidade - o Mineirão. Para a escolha dos jogos 1 e 2 somava-se os pontos dos duelistas da rodada. O duelo que somasse o maior número de pontos seria o jogo 1 e o segundo maior o jogo 2. No caso de empate, adotava-se a soma de gols. Persistindo o empate os jogos 1 e 2 eram apontados em sorteio. Nas quatro primeiras rodadas do Campeonato de 1971, a pontuação final do campeonato de 1970 foi considerada. Quando duas equipes do interior jogarem entre si e tiverem classificados como 1 e 2, os jogos obedecerão o mando de campo fixado na tabela (Diario da Tarde, 23/04/1965).
A CAMPANHA DO CRUZEIRO NO CAMPEONATO MINEIRO DE 1971
TURNO
14/03 - 0 x 0 FLAMENGO
20/03 - 5 x 2 ATLÉTICO TRÊS CORAÇÕES
25/03 - 3 x 1 VALERIO
27/03 - 2 x 0 VILLA NOVA
03/04 - 4 x 1 FLUMINENSE
07/04 - 1 x 0 UBERLÂNDIA
14/04 - 1 x 0 CASSIMIRO DE ABREU
18/04 - 1 x 1 AMÉRICA
22/04 - 3 x 0 UBERABA
25/04 - 2 x 2 TUPI
02/05 - 0 x 1 ATLÉTICO
RETURNO
08/05 - 4 x 0 FLAMENGO
14/05 - 3 x 0 ATLÉTICO TRÊS CORAÇÕES
16/05 - 2 x 0 VALERIO
19/05 - 1 x 0 VILLA NOVA
22/05 - 2 x 1 FLUMINENSE
30/05 - 1 x 0 UBERLÂNDIA
06/06 - 3 x 0 CASSIMIRO DE ABREU
10/06 - 1 x 1 AMÉRICA
13/06 - 2 x 0 UBERABA
20/06 - 4 x 0 TUPI
27/06 - 0 x 1 ATLÉTICO
Campanha: 2º colocado, 22 partidas disputadas, 16 vitórias, 4 empates, 2 derrotas, 45 gols marcados, 11 gols sofridos, saldo positivo de 34 gols, maior número de vitórias, melhor ataque, melhor defesa.
Sistema de disputa: Turno/Returno, pontos corridos.
Classificação final: 1º América (campeão); 2º Cruzeiro; 3º Atlético; 4º Uberlândia; 5º Valerio; 6º Tupi; 7º Uberaba; 8º Atlético Três Corações; 9º Villa Nova; 10º Fluminense; 11º Flamengo; 12º Cassimiro de Abreu
Em 9 de março, o Conselho Divisional decidiu aumentar de 10 para 12 o número de participantes do Estadual.
O sistema da "tabela dirigida" foi mantida. Nas quatro primeiras rodadas do Campeonato de 1971, a pontuação final do campeonato de 1970 foi considerada.
Os seis primeiros colocados garantiram a classificação para o Campeonato Mineiro de 1972.
O Estadual foi disputado pelos 6 primeiros colocados do Estadual de 1970, mais outros 6 classificados pelo Torneio Eliminatório de 1971.
Aos 20 anos, o ponta direita Gil, foi escalado no mistão do Cruzeiro, o Misto Quente,
que realizou uma campanha surpreendente no turno do Estadual.
Gil se tornaria, 7 anos depois, um dos titulares da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1978 (foto).
Sistema 4-2-4: Raul (Hélio), Pedro Paulo, Perfumo, Fontana e Neco; Toninho e Spencer; Gil (Roberto Batata), Palhinha, João Ribeiro (Dirceu Lopes) e Rodrigues (Lima). Técnico: João Crispim (10), Ilton Chaves (12)
ATLETAS UTILIZADOS:
DARCI. Zagueiro (6 partidas)
DIRCEU BATISTA. Armador (1 partida)
DIRCEU LOPES. Atacante (12 partidas e 6 gols marcados)
EDUARDO. Ponta direita (7 partidas e 1 gol marcado)
EMERSON. Zagueiro (1 partida)
EVALDO. Centro avante (8 partidas)
FONTANA. Zagueiro (11 partidas)
GERALDO GALVÃO. Lateral esquerdo (2 partidas)
GILBERTO. Ponta direita (10 partidas e 5 gols marcados)
GIL. Ponta direita (12 partidas e 1 gol marcado)
HÉLIO. Goleiro (11 partidas)
JOÃO RIBEIRO. Centro avante (12 partidas e 9 gols marcados)
LAURO. Lateral direito (1 partida)
LIMA. Ponta esquerda (11 partidas e 4 gols marcados)
MARIO TITO. Zagueiro (1 partida)
MENDES. Zagueiro (10 partidas)
MIRO. Zagueiro (10 partidas)
MORAES. Zagueiro (1 partida)
NECO. Lateral esquerdo (10 partidas)
NEIRIBERTO. Zagueiro (10 partidas)
PALHINHA. Centro avante (14 partidas e 4 gols marcados)
PEDRO PAULO. Lateral direito (22 partidas e 1 gol marcado)
PERFUMO. Zagueiro (11 partidas)
PIAZZA. Volante (3 partidas)
RAUL. Goleiro (11 partidas)
ROBERTO BATATA. Ponta direita (11 partidas e 4 gols marcados)
RODRIGUES. Ponta esquerda (11 partidas e 3 gols marcados)
SPENCER. Armador (17 partidas e 6 gols marcados)
TONINHO. Volante (16 partidas e 1 gol marcado)
VANDERLEI. Lateral esquerdo (4 partidas)
VICENTE. Ponta esquerda (1 partida)
TOSTÃO. Atacante (6 partidas)
ZÉ CARLOS. Armador (6 partidas)
FICHAS TÉCNICAS DAS PARTIDAS DO TURNO:
CRUZEIRO 0 x 0 FLAMENGO (Varginha)
14/03/1971 (Dom) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 3.738 (Cr$ 13.868,)
Arbitragem: Juan de La Passion (Alípio Simão e Antônio Vitorino)
Cruzeiro: Hélio, Pedro Paulo, Mario Tito, Miro e Vanderlei; Toninho e Spencer (Dirceu Batista); Gilberto, Eduardo (Gil), Palhinha e Rodrigues. T: João Crispim
Flamengo: Eduardo (Roberto); Arnaldo, Lúcio, Duza e Grego; Toninho e Marcílio; Carlos Roberto, Julião, Paulão (Selmo), Parodi. T: Moacir Rodrigues
CRUZEIRO 5 x 2 ATLÉTICO TRÊS CORAÇÕES
20/03/1971 (Sab) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 1.949 (Cr$ 7.303,)
Arbitragem: Maurílio Santiago (Jacinto Cândido e Aloísio Gonzaga)
Gols: Ari 15’ (0-1), Rodrigues 21’ (1-1), Toninho 36’ (2-1), Gilberto (pênalti) 40’ (3-1), Spencer 53’ (4-1), Gilberto 70’ (5-1), Roberto Lamparina (pênalti) 72’ (5-2)
Cruzeiro: Hélio, Pedro Paulo, Mendes, Miro e Vanderlei; Toninho e Spencer; Gilberto, Eduardo (Gil), Palhinha e Rodrigues. T: João Crispim
Atlético TC: Gilberto Voador, Roberto Lamparina, Itabajara, Dodó, Hélio Alves, Liu, Adilson, Mauro, Ari, Iaúca, Timbira (Flavinho). T: Geraldo Monteiro
CRUZEIRO 3 x 1 VALERIO
25/03/1971 (Qui) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 6.371 (Cr$ 26.211,)
Árbitro: Sílvio Gonçalves
Gols: Eduardo 32’ (1-0), Palhinha 39’ (2-0), Nelson Torres (pênalti)/2º tempo (2-1), Pedro Paulo (3-1)
Cruzeiro: Hélio, Pedro Paulo, Mendes, Miro (Emerson) e Vanderlei; Toninho e Spencer; Gilberto (Gil), Eduardo, Palhinha e Rodrigues. T: João Crispim
Valério: Arésio, Sabará, Zé Borges, Campista, Nelson, Ildeu, Nelson Torres, Wilson Almeida, Natalino, Calu, Crispim (Canhoto). T: Cento e Nove
CRUZEIRO 2 x 0 VILLA NOVA
27/03/1971 (Sab) ou 28/03 (Dom-16h) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 5.738 (Cr$ 21.313,)
Arbitragem: Abel Santos (Elias Houri e Osvaldo Junqueira)
Gols: Spencer 39’, Gilberto 51’
Cruzeiro: Hélio, Pedro Paulo, Mendes, Miro e Vanderlei; Toninho e Spencer; Gil, Eduardo (Gil), Palhinha e Rodrigues. T: João Crispim
Villa: Nonô, Cassetete, Carlos Martins, Cicinão, Fred; Daniel, Piorra; Jésum, Paulinho Cai-Cai, Osmar (Perrela), Raimundinho. T: Arizona
CRUZEIRO 4 x 1 FLUMINENSE (Araguari)
04/04/1971 (Dom) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 3.417 (Cr$ 12.961,)
Árbitro: Dagomir Sacramento
Gols: Spencer25’(1-0), Palhinha 35’(2-0), João Ribeiro 39’(3-0), Palhinha 56’(4-0), Juca Show83’ (4-1)
Cruzeiro: Hélio, Pedro Paulo, Mendes, Neiriberto e Darci; Miro e Spencer; Gilberto, Palhinha, João Ribeiro e Rodrigues. T: João Crispim
Fluminense: Bim (Gutemberg), Coréia, Lino, Beliato, Arlindo, Lúcio, Zé Francisco, Lucinho, Adão (Reis), Juca Show, Noé. T: Hermínio
CRUZEIRO 1 x 0 UBERLÂNDIA
07/04/1971 (Qua) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 2.863 (Cr$ 11.205,)
Árbitro: Antônio Gomes
Gol: Palhinha 78’
Cruzeiro: Hélio, Pedro Paulo, Mendes, Neiriberto e Darci; Miro e Spencer; Gilberto (Gil), Palhinha, João Ribeiro e Rodrigues. T: João Crispim
Uberlândia: Lourenço, Santana, Evilson, Edmar, Carlinhos, Carlos Alberto, Hamilton, Luiz Carlos (Gilson), Hugmar (Chicão), Rui, Toninho. T: Danilo Alvim
CRUZEIRO 1 x 0 CASSIMIRO DE ABREU
14/04/1971 (Qua) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 3.029 (Cr$ 11.712,)
Arbitragem: Dagomir Sacramento (Ernani Castro e Osvaldo Junqueira)
Gol: Gilberto (pênalti) 60’
Cruzeiro: Hélio, Pedro Paulo, Mendes, Miro e Darci; Toninho e Spencer; Gilberto (Gil), Palhinha, João Ribeiro e Rodrigues (Vicente). T: João Crispim
Cassimiro de Abreu: Osias, Elton, Afrânio, Nicomedes, Teófilo, Jaci, Souza, Nona, Dedinho, Antenor (Nélio), Gilson. T: João Mello e Castilho
CV: João Ribeiro (Cru)
CRUZEIRO 1 x 1 AMÉRICA
18/04/1971 (Dom) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 40.755 (Cr$ 168.595,)
Arbitragem: Juan de La Passion (Édson Alcântara e Bento Paulino)
Gols: Gilberto 6’ (1-0), Jair Bala (pênalti) 48’ (1-1)
Cruzeiro: Hélio, Pedro Paulo, Mendes, Miro e Darci; Toninho e Piazza; Spencer, Gilberto, Palhinha (Gil) e Rodrigues. T: João Crispim
América: Élcio, Batista, Vander, Misael, Cláudio, Pedro Omar (Dario), Dirceu Alves, Amauri, Zé Carlos Mérola, Jair Bala, Zé Carlos (Ferreira). T: Bijú
CRUZEIRO 3 x 0 UBERABA
22/04/1971 (Qui) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 3.349 (Cr$ 13.220,)
Árbitro: José Alberto Teixeira
Gols: João Ribeiro 48’, Rodrigues 51’, Spencer 75’
Cruzeiro: Hélio, Pedro Paulo, Mendes, Miro e Darci; Toninho e Spencer; Gilberto, Palhinha (Evaldo), João Ribeiro, Rodrigues. T: João Crispim
Uberaba: Fernando, Zé Luiz, Tim, Jarbas Curi, Batista, Tonhé, Fabinho, Renê (Gibe), Naim, Panga, Carlinhos. T: Quincas
CRUZEIRO 2 x 2 TUPI
25/04/1971 (Dom) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 13.963 (Cr$ 54.753,)
Arbitragem: Antônio Gomes (Antônio Vitorino e Aldenir Vieira)
Gols: Osvaldo (pênalti) 24’ (0-1), Spencer 72’ (1-1), João Ribeiro 84’ (2-1), Darci (contra) 87’ (2-2)
Cruzeiro: Hélio, Pedro Paulo, Mendes, Miro e Darci; Toninho e Spencer; Gilberto (Gil), Palhinha, João Ribeiro e Rodrigues (Evaldo). T: João Crispim
Tupi: Manga, Manoel, Murilo, Jair, Augusto (Heleno), Osvaldo, Divino, Cafuringa (Eloir), Walmir, Turcão, Guará. T: Geraldo Magela
CRUZEIRO 0 x 1 ATLÉTICO
02/05/1971 (Dom) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 84.473 (Cz$ 418.222,)
Arbitragem: Maurílio Santiago (Jacinto Cândido e Maurício Gonzaga)
Gol: Vaguinho 55’
Cruzeiro: Raul, Lauro, Moraes, Neiriberto e Neco (Pedro Paulo); Piazza e Zé Carlos (Evaldo); Roberto Batata, Tostão, Dirceu Lopes e Lima. T: Ílton Chaves
Atlético: Renato, Zé Maria, Normandes, Vantuir e Cincunegui; Vanderlei e Oldair; Vaguinho, Dario, Laci, Ronaldo (Lola). T: Telê Santana
FICHAS TÉCNICAS DAS PARTIDAS DO RETURNO:
CRUZEIRO 4 x 0 FLAMENGO (Varginha)
08/05/1971 (Sab) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 5.377 (Cr$ 21.147,)
Arbitragem: Juan de La Passion (Armando Gregori e Sebastião Pires)
Gols: Lima 70’, Rodrigues 80’, João Ribeiro 85’, João Ribeiro 90’
Cruzeiro: Raul, Pedro Paulo, Fontana, Perfumo, Geraldo Galvão, Toninho, Spencer, João Ribeiro, Roberto Batata (Palhinha), Dirceu Lopes, Lima (Rodrigues). T: Ílton Chaves
Flamengo: Tião; Arnaldo, Lúcio, Mauro e João Daúca; Toninho e Carlos Roberto; Ivan, Totó, Selmo (Diogo), Parodi (Julião). T: Moacir Rodrigues
CRUZEIRO 3 x 0 ATLÉTICO TRÊS CORAÇÕES
14/05/1971 (Sex) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 2.671 (Cr$ 10.377,)
Arbitragem: Sílvio Gonçalves (Bento Paulino e José Patrocínio)
Gols: João Ribeiro 37’, Lima (pênalti) 39’, Roberto Batata 54’
Cruzeiro: Raul, Pedro Paulo, Fontana, Perfumo (Neiriberto), Neco, Toninho, Spencer, Roberto Batata, Dirceu Lopes (Palhinha), João Ribeiro, Lima. T: Ílton Chaves
Atlético: Gilberto, Pedro Lúcio (Jorge), Itabajara, Barra Mansa, Hélio Alves, Rui (Zequinha), Roberto Lamparina, Mauro, Iaúca, Ari, Timbira. T: Vicente Martins, Fernando Lima e Luiz de Souza Pereira
CRUZEIRO 2 x 0 VALÉRIO
16/05/1971 (Dom) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 12.443 (Cr$ 49.217,)
Arbitragem: Maurílio Santiago (José Felipe e Sebastião Pires)
Gols: João Ribeiro 7’, Roberto Batata 44’
Cruzeiro: Raul, Pedro Paulo, Perfumo, Fontana, Neco, Toninho (Neiriberto), Spencer (Palhinha), Roberto Batata, Dirceu Lopes, João Ribeiro, Lima. T: Ílton Chaves
Valério: Valter, Valter Gomes, Borges, Júlio César, Dodó, Paulinho, Ildeu, Natalino (Nelson), Miguel, Kalu, Crispim (Alfredo). T: Cento e Nove
CRUZEIRO 1 x 0 VILLA NOVA
19/05/1971 (Qua-21h) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 5.382 (Cr$ 21.147,)
Arbitragem: Joaquim Gonçalves (José Felipe e José Santolia)
Gol: João Ribeiro 65’
Cruzeiro: Raul, Pedro Paulo, Perfumo, Fontana, Geraldo Galvão; Toninho, Spencer (Palhinha); Roberto Batata (Gil), Dirceu Lopes, João Ribeiro, Lima. T: Ílton Chaves
Villa: Nonô, Cassetete, Cicinão, Bráulio, César; Daniel, Piorra; Dias, Eduardo (Rosário), Paulinho Cai Cai, Jésum (Raimundinho). T: Gérson Santos
CRUZEIRO 2 x 1 FLUMINENSE (Araguari)
22/05/1971 (Sab) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 3.623 (Cr$ 14.104,)
Árbitro: Abel Santos
Gols: Juca Show 39’ (0-1), Spencer 40’ (1-1), Lima (pênalti) 51’ (2-1)
Cruzeiro: Raul, Pedro Paulo, Perfumo, Fontana, Neco, Toninho, Spencer (Evaldo), Roberto Batata, Dirceu Lopes, João Ribeiro (Neiriberto), Lima. T: Ílton Chaves
Fluminense: Bim, Tacinho (Coréia), Lino, Beliato, Arlindo, Lúcio, Zé Francisco, Lucinho, Mauro, Juca Show, Noé (Flavinho). T: Hermínio
CRUZEIRO 1 x 0 UBERLÂNDIA
30/05/1971 (Dom) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 8.161 (Cr$ 31.566,)
Arbitragem: Sílvio Gonçalves (Bento Paulino e Valter Leite)
Gol: Dirceu Lopes 65’
Cruzeiro: Raul, Pedro Paulo, Perfumo, Fontana, Neco, Toninho, Spencer (Evaldo), Roberto Batata, Tostão, Dirceu Lopes, Lima (Gil). T: Ílton Chaves
Uberlândia: Manzato, Santana, Alex, Gilson, Carlinhos, Carlos Alberto, Hamilton, Fazendeiro, Alemão, Ferreira (Luiz Carlos), Toninho. T: Danilo Alvim
CRUZEIRO 3 x 0 CASSIMIRO DE ABREU
06/06/1971 (Dom) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 8.327 (Cr$ 38.080,)
Arbitragem: Juan de La Passion (Paulo Sanches e Sebastião Feliciano)
Gols: Dirceu Lopes 4’, Gil 46’, Dirceu Lopes 71’
Cruzeiro: Hélio, Pedro Paulo, Perfumo (Mendes), Fontana, Neco, Toninho (Evaldo), Zé Carlos, Gil, Tostão, Dirceu Lopes, Lima. T: Ílton Chaves
Cassimiro de Abreu: Lado, Elton, Afrânio, Nicomedes, Teófilo (Rui), Souza, Jaci (Joca), Dedinho, Benê, Moisés, Gilson. T: Juquita
CRUZEIRO 1 x 1 AMÉRICA
10/06/1971 (Qui) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 38.673 (Cr$ 163.768,)
Arbitragem: Jarbas Pedra (Ernani Castro e Paulo Sanches)
Gols: Dario 2’ (0-1), Dirceu Lopes 34’ (1-1)
Cruzeiro: Raul, Pedro Paulo, Perfumo, Fontana, Neco, Zé Carlos, Dirceu Lopes, Roberto Batata (Toninho), Tostão, Evaldo, Lima. T: Ílton Chaves
América: Élcio, Misael, Vander, Café, Cláudio, Pedro Omar, Dirceu Alves, Zé Carlos Mérola (Hélio), Dario, Amauri, Zé Carlos (Valtinho). T: Henrique Frade
CV: Amauri (Ame)
CRUZEIRO 2 x 0 UBERABA
13/06/1971 (Dom) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 3.862 (Cr$ 15.287,)
Arbitragem: Abel Santos (Moacir Tiago e Espi Garcia)
Gols: Roberto Batata 8’, Dirceu Lopes 71’
Cruzeiro: Raul, Pedro Paulo, Perfumo, Fontana, Neco, Zé Carlos, Dirceu Lopes, Roberto Batata (Gil), Tostão, Evaldo (Neiriberto), Eduardo. T: Ílton Chaves
Uberaba: Saraiva, Belmar, Tim, Jarbas Curi, Batista, Fabinho, Carlos Alberto, Dilson, Naim, Gibe, Carlinhos. T: Quincas
CRUZEIRO 4 x 0 TUPI
20/06/1971 (Dom) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 9.857 (Cr$ 39.201,)
Arbitragem: Dagomir Sacramento (Reginaldo Gomes e José Felipe)
Gols: Lima 12’, Roberto Batata 39’, Dirceu Lopes 41’, João Ribeiro 70’
Cruzeiro: Raul, Pedro Paulo, Perfumo, Fontana, Neco, Neiriberto, Zé Carlos, Roberto Batata, João Ribeiro (Eduardo), Dirceu Lopes (Spencer), Lima. T: Orlando Fantoni
Tupi: Manga (Zé Maurício), Manoel, Murilo, Jair, Álvaro, Oswaldo, Divino, Cafuringa, Jésus (Edinho), Turcão, Guará. T: Geraldo Magela
CRUZEIRO 0 x 1 ATLÉTICO
27/06/1971 (Dom) - Mineirão (Belo Horizonte) - Ingressos: 67.738 (Cz$ 299.847,)
Arbitragem: Sílvio Gonçalves (Paulo Sanches e Valter Leite)
Gol: Tião 22’
Cruzeiro: Raul, Pedro Paulo, Fontana, Perfumo, Neco, Piazza (João Ribeiro), Dirceu Lopes, Roberto Batata, Tostão, Zé Carlos, Lima (Eduardo). T: Orlando Fantoni
Atlético: Renato, Zé Maria, Normandes, Vantuir, Oldair, Vanderlei, Humberto Ramos, Ronaldo, Dario, Lacy (Lola), Tião. T: Telê Santana
Nenhum comentário:
Postar um comentário