Tostão observa o goleiro Salinas fazer a defesa
CRUZEIRO EXPORTAÇÃO
Os amistosos em 1971 resultaram em um momentos histórico do Cruzeiro e do Campeonato Mineiro. Tudo começou em 1969, com a decisão do Conselho Nacional do Desporto de extinguir a categoria de aspirantes. Era uma divisão que existia desde que o futebol começou no Brasil e que tinha seu próprio campeonato. Durante décadas, as rodadas dos Campeonatos previam rodadas duplas com os aspirantes fazendo a preliminar dos times principais. Por exemplo, quando a rodada marcava o clássico Atlético e Cruzeiro, os torcedores que chegavam mais cedo acompanhavam, na preliminar, o clássico entre as equipes aspirantes.
Parceria com o Atlético Três Corações no Campeonato Mineiro de 1970
Com a extinção dos aspirantes em 1969, os atletas que formavam a categoria ficaram sem atividade. A diretoria do Cruzeiro firmou uma parceria com o Atlético Três Corações e emprestou todo os atletas aspirantes mais a comissão técnica, incluindo, o técnico João Crispim, para a disputa do Campeonato Mineiro de 1970. O Atlético tricordiano passou a ser uma espécie de filial do Cruzeiro naquele estadual. Foi um momento histórico no Campeonato Mineiro.
Mistão na Taça Belo Horizonte de 1971
A semente havia sido plantada e o presidente Felício Brandi seguiu planejando formas de se aproveitar os atletas da categoria. Assim, em janeiro de 1971, Cruzeiro e Atlético solicitaram uma permissão da Federação Mineira para utilizarem seus aspirantes na disputa da Taça Belo Horizonte. Era segunda edição do torneio que foi criado para anteceder o Campeonato Estadual e que tinha todas as partidas disputadas em Belo Horizonte. A Federação Mineira acatou o pedido para que o Atlético focasse apenas na disputa do Torneio do Povo - criado pelo CND - e para que o Cruzeiro pudesse atender aos convites para a disputa de amistosos no exterior no período de disputa da Taça Belo Horizonte. Naquele ano, o Cruzeiro tinha em seu elenco quatro campeões mundiais de 1970 pela Seleção Brasileira (Tostão, Piazza, Fontana e Brito) e, por isso, recebia muitas propostas de empresários interessados em levar o time para amistosos em vários países com contratos que previam pagamentos em dólar. Em 1971 a moeda estadunidense valia quase 6 vezes mais do que a moeda brasileira. Sem contar que as despesas eram todas pagas pelos promotores dos amistosos. Assim, cada amistoso desse chegava a somar a parte que cabia ao clube das rendas de 8 partidas do Estadual, ou seja, quase um turno inteiro! A Taça Belo Horizonte disputada com o time misto se encerrou em março e, neste período, os titulares fizeram 11 amistosos pelo Uruguai, Argentina, Bolívia, Colômbia e Peru.
Misto Quente no Campeonato Mineiro e Cruzeiro Exportação no exterior
Após o término da Taça Belo Horizonte de 1971, o Cruzeiro protagonizou mais um momento histórico do clube e do Campeonato Mineiro. As propostas vantajosas, com contratos em dólar, para o time se apresentar em outros países continuavam chegando e a diretoria cruzeirense não queria perder a oportunidade, pois tinha que fazer caixa para manter os salários dos craques do time, como Dirceu Lopes, Zé Carlos, Piazza, Fontana, Brito, Tostão e Raul, que eram, constantemente, cobiçados pelos clubes do eixo Rio-São Paulo. O presidente do Cruzeiro Felício Brandi reclamava do deficitário Campeonato Mineiro e decidiu escalar o mistão que disputou a Taça Belo Horizonte no Estadual. Foi uma iniciativa sem precedentes no Campeonato Mineiro que, naquela época, era um título muito valorizado. Os titulares passariam a atuar nos amistosos pelo Brasil e, principalmente, no exterior. A medida dividiu opiniões e foi recebida com protestos por parte dos clubes do interior que se viram prejudicados com a diminuição das rendas das partidas. Por outro lado, Felício Brandi se defendia e dizia que estava colaborando com o ministro da fazenda, Delfim Neto, que incentivava as exportações brasileiras e até criou o slogan "Exportar, é a libertação". Felício argumentou que o futebol era o produto do Cruzeiro e que o clube iria colaborar com a economia do país. Foi a partir daí, que o clube ganhou o apelido de "Cruzeiro Exportação" que permaneceu no linguajar da torcida cruzeirense até o final dos anos 80. O time misto realizou uma campanha surpreendente no Estadual que rendeu o apelido de "Misto Quente". Enquanto isso, os titulares disputaram 7 amistosos pela Colômbia, Costa Rica, Honduras, Guatemala, El Salvador e Panamá, além de um torneio amistoso com dois amistosos na Bahia.
Titulares do Cruzeiro obrigados a voltar ao Brasil
Quando estava no Panamá, em 17 de abril, o time cruzeirense recebeu uma ordem do Conselho Nacional do Desporto-CND para retornar ao Brasil para disputar o Campeonato Mineiro com o time principal. O órgão, que era ligado ao governo federal, ameaçou suspender a participação do clube no Campeonato Brasileiro, caso não atendesse a ordem. Corrigidos os valores para o dólar atual, o Cruzeiro faturou 256 mil dólares nos 16 amistosos pelo exterior. Convertidos para a frágil moeda brasileira da época, seriam necessários mais do que dois estaduais inteiros para atingir esta receita. Assim, o Cruzeiro teve que cancelar à excursão que faria a Ásia e os titulares retornaram. O misto quente foi desfeito, após a 10a rodada do turno do Campeonato Mineiro - antes da rodada final contra o Atlético. Terminou a campanha na 2a colocação do Estadual, com 2 pontos atrás do líder América e 4 pontos de vantagem sobre o 3o colocado, o Atlético.
RELAÇÃO DOS AMISTOSOS DISPUTADOS PELO CRUZEIRO EM 1971
20/01 - 0 x 1 PEÑAROL
24/01 - 1 x 2 SAN LORENZO
27/01 - 4 x 1 INTER BRATISLAVA
31/01 - 2 x 2 NACIONAL
06/02 - 6 x 3 VELEZ SARSFIELD
09/02 - 2 x 1 THE STRONGEST
14/02 - 2 x 1 COMBINADO AMÉRICA-DEPORTIVO CALI
17/02 - 2 x 3 UNIVERSITARIO
20/02 - 0 x 0 ALIANZA
09/03 - 1 x 0 MILLONARIOS
14/03 - 1 x 1 SAPRISSA
21/03 - 2 x 1 OLIMPIA (HON)
24/03 - 2 x 0 COMUNICACIONES
27/03 - 5 x 2 ALIANZA (ELS)
04/04 - 3 x 1 GALÍCIA
07/04 - 1 x 0 BAHIA
15/04 - 2 x 1 RACING
17/04 - 2 x 2 PEÑAROL
28/04 - 3 x 0 RACING
12/05 - 3 x 0 BOTAFOGO
16/06 - 0 x 0 VILA NOVA
04/07 - 0 x 1 ATLÉTICO TUCUMAN
07/07 - 1 x 0 RACING
09/07 - 2 x 3 SAN MARTIN
12/12 - 2 x 1 BAHIA
16/12 - 3 x 1 RIVER
19/12 - 2 x 0 SAMPAIO CORREA
ATLETAS UTILIZADOS:
ALOÍSIO. Zagueiro (16 partidas)
BRITO. Zagueiro (8 partidas)
CRÉSIO. Goleiro (1 partidas)
DARCI. Zagueiro (3 partidas)
DIRCEU LOPES. Armador (20 partidas e 13 gols marcados)
EDUARDO. Ponta direita (9 partidas)
EMÍLIO. Goleiro (3 partidas)
EVALDO. Centro avante (8 partidas e 1 gol marcado)
FONTANA. Zagueiro (7 partidas)
GERALDO GALVÃO. Lateral esquerdo (12 partidas)
GIL. Ponta direita (2 partidas)
HÉLIO. Goleiro (4 partidas)
JOÃO FRANCISCO. Lateral direito (1 partida)
JOÃO RIBEIRO. Centro avante (9 partidas e 5 gols marcados)
JORGE. Goleiro (3 partidas)
LAURO. Lateral direito (23 partidas)
LIMA. Ponta esquerda (23 partidas e 8 gols marcados)
MIRO. Zagueiro (6 partidas)
MORAES. Zagueiro (11 partidas)
NATAL. Ponta direita (2 partidas)
NECO. Lateral esquerdo (13 partidas)
NEIRIBERTO. Zagueiro (11 partidas e 1 gol marcado)
PALHINHA. Centro avante (10 partidas e 2 gols marcados)
PEDRO PAULO. Lateral direito (9 partidas)
PERFUMO. Zagueiro (8 partidas)
PIAZZA. Volante (17 partidas e 1 gol marcado)
RAUL. Goleiro (23 partidas)
RINALDO. Ponta esquerda (3 partidas e 1 gol marcado)
ROBERTO BATATA. Atacante (20 partidas e 7 gols marcados)
SPENCER. Armador (2 partidas)
TONINHO. Volante (10 partidas e 1 gol marcado)
TOSTÃO. Atacante (23 partidas e 8 gols marcados)
VANDERLEI. Lateral esquerdo (9 partidas)
VIKTOR. Zagueiro (1 partida)
VÍTOR. Goleiro (2 partidas)
ZÉ CARLOS. Armador (26 partidas e 6 gols marcados)
T: Orlando Fantoni (3), Ílton Chaves (24 partidas)
FICHAS TÉCNICAS DAS PARTIDAS AMISTOSAS:
CRUZEIRO 0 x 1 PEÑAROL
20/01/1971 (Qua) - Centenário (Montevidéu, Uruguai) - Ingressos: 25.000
Árbitro: Ramón Barreto/URU
Gol: Petkovich 42’
Cruzeiro: Raul, Lauro, Brito, Aloísio, Vanderlei, Piazza, Zé Carlos, Roberto Batata, Tostão, Dirceu Lopes, Toninho (Moraes). T: Ílton Chaves
Peñarol: Corbo, Figueroa, Matosas, M. Gonzalez, E. Amoroso, Caetano, M. Acuña, Onega (Castronuevo), A Spencer, M. Vieira, Petkovich.
CV: Raul, Lauro, Brito, Aloísio, Vanderlei, Piazza, Zé Carlos, Roberto Batata, Tostão, Dirceu Lopes, Moraes (Cru); Spencer (Pen)
*Após o gol do Peñarol, os jogadores do Cruzeiro protestaram com o árbitro alegando irregularidade no lance. O árbitro expulsou todos os jogadores e deu a partida por encerrada quando ainda faltavam 48 minutos para o término regulamentar.
CRUZEIRO 1 x 2 SAN LORENZO
24/01/1971 (Dom) - Centenário (Montevidéu, Uruguai) - Ingressos: 35.000
Árbitro: Alejandro Otero/URU
Gols: Dirceu Lopes 11’ (1-0), González (pênalti) 30’ (1-2), Ramon Heredia (pênalti) 89’ (1-2)
Cruzeiro: Raul, Lauro, Brito, Aloísio, Vanderlei, Piazza, Zé Carlos, Roberto Batata, Tostão (Palhinha), Dirceu Lopes, Toninho. T: Ílton Chaves
S. Lorenzo: D’Alessandro, Villar, Doria, Ramon Heredia, Rols (Maletti), Cocco, Telch, Tojo, Gonzalez, Fischer, Veglio.
CRUZEIRO 4 x 1 INTER BRATISLAVA
27/01/1971 (Qua) - Centenário (Montevidéu, Uruguai) - Ingressos: 30.000
Árbitro: Gregório Rosa/URU
Gols: Dirceu Lopes 15’ (1-0), Toninho 25’ (2-0), Dirceu Lopes 70’ (3-0), Tostão 74’ (4-0), Luprick 90’ (4-1)
Cruzeiro: Raul (Jorge), Lauro (Neco), Brito, Aloísio, Vanderlei, Piazza, Zé Carlos (Miro), Roberto Batata, Tostão, Dirceu Lopes, Toninho. T: Ílton Chaves
Inter Bratislava: Majthenil, Solim, Dobinovsky, Gal, Oblozinsky, Valent, Heleaz (Leviry), Szicora, Luprich, Fischer, Kovac (Petras). T: Josef Marko
*Raul defendeu pênalti cobrado por Solin aos 38.
CRUZEIRO 2 x 2 NACIONAL
31/01/1971 (Dom) - Centenário (Montevidéu, Uruguai) - Ingressos: 28.000
Árbitro: Angel E. Pazos/URU
Gols: Zé Carlos 1’ (1-0), Artime 10’ (1-1), Dirceu Lopes 25’ (2-1), Artime 90’ (2-2)
Cruzeiro: Raul, Lauro, Brito, Aloísio, Vanderlei (Neco), Piazza, Zé Carlos, Roberto Batata, Tostão, Dirceu Lopes, Toninho (Palhinha). T: Ílton Chaves
Nacional: Manga, Bianco, Ancheta, Brunel, Mujica, Montero Castillo, Maneiro, Cubillas, Manialli, Artime, Morales
CV: Brito (Cru); Montero Castillo (Nac)
CRUZEIRO 6 x 3 VELEZ SARSFIELD
06/02/1971 (Sab) - La Bombonera (Buenos Aires, Argentina)
Gols: Zotola (pênalti) 10’ (0-1), Bianche 32’ (0-2), Benton 36’ (0-3), Zé Carlos 44’ (1-3), Lima 50’ (2-3), Zé Carlos 52’ (3-3), Roberto Batata 53’ (4-3), Dirceu Lopes 60’ (5-3), Dirceu Lopes 85’ (6-3)
Cruzeiro: Raul (Jorge), Lauro, Brito (Moraes), Aloísio, Vanderlei (Neco), Piazza, Zé Carlos, Roberto Batata, Tostão, Dirceu Lopes, Lima. T: Ílton Chaves
Velez: Cabalero, Gallo, Romeo, Zotola, Correa, Rios, La Palma, Cotton, Benton, Biachi, Benito
CV: Piazza (Cru)
CRUZEIRO 2 x 1 THE STRONGEST
09/02/1971 (Ter) - Olímpico (La Paz, Bolívia) - Ingressos: 20.000 - Árbitro: Rodolfo Medina/BOL
Gols: Tostão 39’ (1-0), Dirceu Lopes 49’ (2-0), Romero 77’ (2-1)
Cruzeiro: Raul, Lauro, Brito, Aloísio, Vanderlei (Neco), Piazza, Zé Carlos, Roberto Batata (Miro), Tostão, Dirceu Lopes, Lima (Eduardo). T: Ílton Chaves
Strongest: Galarza, Maldonado, Gini, Iriondo, Agreda, Vargas, Pinto, Romero, Diaz (Morales), Balmaceda, Bastida
CRUZEIRO 2 x 1 COMBINADO AMÉRICA-DEPORTIVO CALI
14/02/1971 (Dom) - El Pascual (Cali, Colômbia) - Ingressos: 40.000 - Árbitro: Henry Agudello/COL
Gols: Roberto Batata 22’ (1-0), Zé Carlos 55’ (2-0), Lescano (pênalti) 78’ (2-1)
Cruzeiro: Raul, Lauro, Brito, Aloísio, Vanderlei (Neco), Piazza, Zé Carlos, Roberto Batata (Miro), Tostão, Dirceu Lopes, Lima (Eduardo). T: Ílton Chaves
América: Righi, Riascos, Sanez, Berdugo, Herrera, Desiderio, Cuero, Ospina, Lescano (Curla), Barbh, Ortiz
Tostão e La Fuente antes do amistoso entre Cruzeiro e Universitário em Lima
CRUZEIRO 2 x 3 UNIVERSITARIO
17/02/1971 (qua) - Nacional (Lima, Peru) - Ingressos: 21.819 - Árbitro: Pedro Reyes/PER
Gols: Rojas (0-1), Munante (0-2), Dirceu Lopes 59’ (1-2), Roberto Batata 61’ (2-2), Ramirez 66’ (2-3)
Cruzeiro: Raul, Lauro (Eduardo), Brito, Aloísio, Neco, Piazza, Zé Carlos, Roberto Batata (Palhinha), Tostão, Dirceu Lopes, Lima. T: Ílton Chaves
Universitario: H. Ballesteros, P. Gonzales, La Fuente, H. Chumpitaz, J. Luna, R. Challe, Munante, P. Rojas (Urranaga), Ubide, Ramirez (Catayud)
CRUZEIRO 0 x 0 ALIANZA LIMA
20/02/1971 (Sab) - Nacional (Lima, Peru)
Cruzeiro: Raul, Lauro, Moraes, Aloísio, Neco, Piazza, Zé Carlos, Roberto Batata (Eduardo), Tostão, Dirceu Lopes, Lima. T: Ílton Chaves
Alianza: Salinas, Galegos, Castillo, Gonzales, Risco, Mayorga, Zagarra, Baylon, Perico Leon, Cubillas, Sierra
CV: Lauro, Lima (Cru)
CRUZEIRO 1 x 0 MILLONARIOS
09/03/1971 (Ter) - El Campin (Bogotá, Colômbia) - Ingressos: 50.000 - Árbitro: Eduardo Rendon/EQU
Gol: Roberto Batata 85’
Cruzeiro: Raul, Lauro, Moraes, Aloísio, Darci (Evaldo), Piazza, Dirceu Lopes, Roberto Batata, Zé Carlos, Tostão, Lima. T: Ílton Chaves
Millonarios: Quintana, Hernandez, Villano, Gaviria, Castro, Muggione, Garcia, Gonzalez, Ladezzi, Brand, Subiat (Tovar)
CRUZEIRO 1 x 1 SAPRISSA
14/03/1971 (Dom) - Nacional (San José, Costa Rica) - Ingressos: 15.000 - Árbitro: Juan Sotto/COS
Gols: Luiz Aguillar 26’ (0-1), Piazza (pênalti) 68’ (1-1)
Cruzeiro: Raul, Lauro (Darci), Moraes, Aloísio, Geraldo Galvão, Piazza, Zé Carlos, Roberto Batata, Dirceu Lopes, Tostão, Lima. T: Ílton Chaves
Saprissa: Gutierrez, Solano, Coco, Rojas, F. Aguillar, Chico, Hernandes (Grant), Paniagua, Martim, Chavarria, Luiz Aguilar. T: Mariz
CRUZEIRO 2 x 1 OLIMPIA (HON)
21/03/1971 (Dom) - Francisco Morazán (San Pedro Sula, Honduras) - Ingressos: 10.000
Gols: Dirceu Lopes 20’ (1-0), Tostão 65’ (1-1), Jorge Urquia 85’ (2-1)
Cruzeiro: Raul, Lauro, Moraes, Aloísio, Geraldo Galvão, Piazza, Dirceu Lopes, Roberto Batata, Tostão, Zé Carlos, Lima. T: Ílton Chaves
CRUZEIRO 2 x 0 COMUNICACIONES
24/03/1971 (Qua) - Mateo Flores (Cidade da Guatemala, Guatemala) -Ingressos: 55.000 (US$ 30.000,)
Gols: Tostão 9’, Tostão 47’
Cruzeiro: Raul (Jorge), Moraes, Lauro, Aloísio (Darci), Geraldo Galvão, Piazza, Zé Carlos (Evaldo), Roberto Batata, Tostão (João Ribeiro), Lima. T: Ílton Chaves
Comunicaciones: Garcia, Vilavicenzio, Stoker, Henry Valle (Salazar), H. Torres, Salamance, Tombasco, Acosta, Molilo, E. Torres, Mendoza. T: Walter Hormeno
CRUZEIRO 5 x 2 ALIANZA (ELS)
27/03/1971 (Sab) - Flor Blanca (San Salvador, El Salvador)
Gols: Lima 3’ (1-0), Roberto Batata 18’ (2-0), Camargo (pênalti) (2-1), Taneses 72’ (2-2), Tostão 77’ (3-2), Zé Carlos 78’ (4-2), João Ribeiro 89’ (5-2)
Cruzeiro: Raul, Lauro, Moraes, Aloísio, Geraldo Galvão, Piazza, Dirceu Lopes, Roberto Batata, Tostão (João Ribeiro), Zé Carlos, Lima. T: Ílton Chaves
Alianza: Martinez, Angel, Mariona, Zaldana, Osorio, Quido, Camargo, Sandoval (Coertes), Taneses, Rojas, Flores
CRUZEIRO 3 x 1 GALÍCIA
04/04/1971 (Dom) - Fonte Nova (Salvador, BA)
Arbitragem: José Gomes/BA (Antônio Pacheco e Carlos Bandeira)
Gols: Lima 22’ (1-0), Dirceu Lopes 33’ (2-0), Dirceu Lopes 43’ (3-0), Marcílio 83’ (3-1)
Cruzeiro: Raul (Crésio/85’), Lauro (João Francisco), Moraes, Aloísio, Geraldo Galvão (Neco), Zé Carlos, Dirceu Lopes, Roberto Batata, Tostão, Evaldo (Eduardo), Lima. T: Ílton Chaves
Galícia: Mundinho, Roberto, Almir, Cacau, Quinha, Deri, Chiquinho (Adson), Nelson, Marcílio, Valtinho, Milano (Gonçalves). T: Enaldo Rodrigues
CRUZEIRO 1 x 0 BAHIA
07/04/1971 (Qua) - Fonte Nova (Salvador, BA) - Cr$ 233.350, - Árbitro: Bartolomeu Lordelo/BA
Gol: Tostão 76’
Cruzeiro: Raul, Lauro, Moraes, Aloísio, Geraldo Galvão, Zé Carlos, Dirceu Lopes, Roberto Batata, Tostão, Evaldo (Eduardo), Lima (Neco). T: Ílton Chaves
Bahia: Renato, Gato Preto, Zé Oto, Roberto, Aderval, Amorim, Baiaco, Gijo (Tanajura), Zé Eduardo (Jair), Carlinhos, Artur. T: Fleitas Solich
CRUZEIRO 2 x 1 RACING
15/04/1971 (Qui) - Revolución (Cidade do Panamá, Panamá) - Árbitro: José Moran/PAN
Gols: Lima 2’ (1-0), Lamelza 62’ (1-1), Roberto Batata 89’ (2-1)
Cruzeiro: Raul, Lauro, Perfumo (Moraes), Neiriberto, Geraldo Galvão (Neco), Zé Carlos, Dirceu Lopes, Roberto Batata, Evaldo (Fontana), Tostão, Lima. T: Ílton Chaves
Racing: Oriolo, Wolf, Paolino, Rocchia (Nelson Pedro Chabay), Ruben Diaz (Rizzo), Escalante (Amarília), Squeo, Adorno (Jorge), Lamelza, Juan Carlos Cárdenas, Alcivar. T: Humberto Maschio
CRUZEIRO 2 x 2 PEÑAROL
17/04/1971 (Sab) - Revolucion (Cidade do Panamá, Panamá) - Árbitro: José Isabel Moran/PAN
Gols: Acuña 6’ (0-1), Tostão 39’ (1-1), Ruben Corbo 58’ (1-2), Lima 79’ (2-2)
Cruzeiro: Raul, Lauro, Perfumo, Neiriberto, Geraldo Galvão (Neco), Zé Carlos, Dirceu Lopes, Roberto Batata, Evaldo (Eduardo), Tostão, Lima. T: Ílton Chaves
Peñarol: Mazurkiewicz, Mario Gonzales, Sandoval, Figueroa, Caetano, Lamas (T. Gonzales), Matosas, Cortez, Acuña (Lozada), Castronovo, Romeu Corbo.
CRUZEIRO 3 x 0 RACING
28/04/1971 (Qua) - Mineirão (Belo Horizonte, MG) - Ingressos: 38.067 (Cr$ 196.107,)
Arbitragem: Juan de La Passion/MG (Vicente Paula e Cléver Pereira)
Gol: Evaldo 7’, Lima (falta) 13’, Dirceu Lopes 83’
Cruzeiro: Raul, Lauro (Pedro Paulo), Perfumo, Neiriberto (Fontana), Neco, Zé Carlos, Dirceu Lopes, Roberto Batata, Tostão (Palhinha), Evaldo (Spencer), Lima. T: Ílton Chaves
Racing: Oriolo, Garcia, Paolino, Chabay, Ruben Diaz (Rizzo), Benitez, Escalante, Luna, Lamelzza, Adorno, Alcivar. T: Humberto Maschio
CRUZEIRO 3 x 0 BOTAFOGO
12/05/1971 (Qua) - Mineirão (Belo Horizonte, MG) - Ingressos: 9.818 (Cr$ 40.912,)
Árbitro: Juan de La Passion/MG
Gols: João Ribeiro 23’, Dirceu Lopes 42’, Roberto Batata 55’
Cruzeiro: Raul (Hélio), Pedro Paulo, Fontana (Neiriberto), Perfumo, Geraldo Galvão, Toninho, Spencer, Roberto Batata, João Ribeiro, Dirceu Lopes (Gil), Lima. T: Ílton Chaves
Botafogo: Cao (Wendell), Mura, Valtencir, Osmar, Paulo Henrique (Camarão), Carlos Roberto, Didinho, Zequinha (Roberto Carlos), Nilson, Paraguaio, Careca. T: Paraguaio
CRUZEIRO 0 x 0 VILA NOVA
16/06/1971 (Qua) - Pedro Ludovico (Goiânia, GO) - Árbitro: Benedito Gonçalves/GO
Cruzeiro: Raul, Pedro Paulo, Perfumo, Fontana, Neco, Zé Carlos, Dirceu Lopes, Eduardo, Tostão (Gil), Evaldo (Neiriberto), Lima. T: Ílton Chaves
Vila Nova: Bajoso, Davi, Altamiro, Dema, Furneca, Mércio, Armando, Danilo, Quinzito, Afonso (Lincoln), Guilherme, Silvinho (Mauro). T: Tomazinho
*O troféu oferecido pela Universidade ficou com o Vila Nova, porque o Cruzeiro não aceitou decisão por tiros livres e nem sorteio.
CRUZEIRO 0 x 1 ATLÉTICO TUCUMAN
04/07/1971 (Dom) - Atlético Tucuman (San Miguel de Tucuman, Argentina)
Árbitro: Miguel Angel Comensaña/ARG
Gol: Spada (falta) 9’
Cruzeiro: Raul (Hélio/46’), Pedro Paulo, Perfumo, Miro, Geraldo Galvão, Zé Carlos, Neiriberto, Natal, João Ribeiro (Palhinha), Toninho, Lima. T: Orlando Fantoni
Atlético Tucuman: Ruiz, Borges, Soza, Ojo, Castro, Espada, Somosa, Santillan (Villafane), Miguel, Espeche, Ferrero (Piaza). T: Antônio Dacorso.
CRUZEIRO 1 x 0 RACING
07/07/1971 (Qua) - Atlético Tucuman (San Miguel de Tucuman, Argentina) - Ingressos: 10.000
Árbitro: Juan Carlos Rodrigues
Gol: Lima (pênalti) 75’
Cruzeiro: Hélio, Pedro Paulo (Lauro), Perfumo, Miro, Geraldo Galvão, Zé Carlos, Neiriberto, Palhinha, João Ribeiro, Toninho, Lima. T: Orlando Fantoni
Racing: Gibaudo, Wolff, Paolino, Chabay, Diaz, Garcia Squeo, Adorno, Benitez, Lamelza, Cardenas, Amarilla (Del Rio) (Escalante).
CRUZEIRO 2 x 3 SAN MARTIN
09/07/1971 (Sex) - Atlético Tucuman (San Miguel de Tucuman, Argentina) - Ingressos: 15.000
Árbitro: Juan Carlos Rodrigues
Gols: Sanchez 1’ (0-1), Neiriberto 3’ (1-1), Palhinha 29’ (2-1), Ponce 38’ (2-2), Ponce 51’ (2-3)
Cruzeiro: Hélio, Pedro Paulo, Perfumo, Miro, Geraldo Galvão, Zé Carlos, Neiriberto, Natal (Eduardo), Palhinha, Toninho, Lima (João Ribeiro). T: Orlando Fantoni
San Martin: Rodriguez, Luna, Lizando, Arias (Ferreira), Acosta, Teijo, Sanchez, Pereira (Gómez), Rey (Ponce), Arganaraz
CRUZEIRO 2 x 1 BAHIA
12/12/1971 (Dom) - Fonte Nova (Salvador, BA) - Renda: Cr$ 87.502,
Arbitragem: Garibaldo Matos/BA (Wilson Palu e Jairo Câmara)
Gols: João Daniel 8’ (0-1), Rinaldo 73’ (1-1), Zé Carlos 83’ (2-1)
Cruzeiro: Emílio, Pedro Paulo (Lauro), Fontana, Neiriberto, Vanderlei, Piazza, Zé Carlos, Palhinha, Tostão (Rinaldo), João Ribeiro (Toninho), Lima. T: Ílton Chaves
Bahia: Sanches, Onça, Zé Oto, Roberto Rebouças, Quinha, Amorim, Eliseu (Joel), Baiaco, Jurinha, João Daniel (Zé Eduardo), Gilson Porto (Santa Cruz). T: Jorge Vieira
*Sanchez defendeu pênalti de Lima, no 2o tempo, quando o jogo estava 0 a 1.
Time do Cruzeiro em formação para a foto antes do amistoso contra o River no Piauí
Pedro Paulo, Neiriberto, Vanderlei, Vítor, Piazza, Fontana
Guido (massagista), Palhinha, Tostão, Zé Carlos, João Ribeiro, Lima
CRUZEIRO 3 x 1 RIVER
16/12/1971 (Qui-21h) - Lindolfo Monteiro (Teresina, PI) - Renda: Cr$ 66.435,
Arbitragem: Givanildo Correia/PI (Diogo Lustosa e Antônio Rosa)
Gols: João Ribeiro 39’ (1-0), João Ribeiro 48’ (2-0), Palhinha 77’ (3-0), Júlio 89’ (3-1)
Cruzeiro: Vitor (Emílio), Pedro Paulo, Fontana, Neiriberto e Vanderlei (Lauro); Piazza e Zé Carlos (Toninho); Palhinha, Tostão (Viktor), João Ribeiro e Lima (Rinaldo). T: Ílton Chaves
River: Batista; Paulo da Banana (Valdimir II), Ailton, Manoelzinho e Birunga; Valdimir e Pinto; Carrinho (Batata) (Pila), Júlio, Caveirinha e Geraldino (Nido) (Odaci). T: Reinaldo Ferreira
CRUZEIRO 2 x 0 SAMPAIO CORREA
19/12/1971 (Dom) - Nhôzinho Alves (São Luís, MA) - Renda: Cr$ 60.300,
Arbitragem: Lecílio Estrela/MA (Armando Sena e Wilson Rodrigues)
Gols: João Ribeiro 46’, Lima 79’
Cruzeiro: Emílio (Vitor), Pedro Paulo, Fontana, Neiriberto, Lauro, Piazza, Zé Carlos, Palhinha, Tostão, João Ribeiro (Lima), Rinaldo. T: Ílton Chaves
Sampaio: Toinho, Célio, Neguinho, Arlindo, Brito, Dojoba, Djalma (Airton), Itamar, Zezé, Paraíba, Soares (Adelino)
PARTIDA AMISTOSA DO MISTÃO:
CRUZEIRO 0 x 0 DEMOCRATA
31/03/1971 - Duarte de Paiva (Sete Lagoas, MG)
*time não oficial do Cruzeiro. Não deve ser computada nas estatísticas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário