PETRONILHO. Armador. Petronilho Corrêa Filho (Paraopeba, MG, 10/8/1947). Disputou 5 partidas oficiais e marcou 2 gols entre 1969/70, além de 6 amistosos. Campeão Mineiro de 1969.
Surgiu no infanto-juvenil do Cruzeiro. No profissional foi utilizado em 3 partidas da campanha do titulo invicto do Campeonato Mineiro de 1969 e marcou dois gols na goleada por 5-0 contra a Usipa de Ipatinga. Também foi aproveitado no time misto que disputou as duas partidas contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro de 1968 que se estendeu até 1969.
Parceria com o Atlético Três Corações no Campeonato Mineiro de 1970
Com a extinção dos aspirantes em 1969, os atletas que formavam a categoria ficaram sem atividade. Foi aí que Petronilho participou de um momento histórico. A diretoria do Cruzeiro firmou uma parceria com o Atlético Três Corações e emprestou todo os atletas aspirantes mais a comissão técnica, para a disputa do Campeonato Mineiro de 1970. O Atlético tricordiano passou a ser uma espécie de filial do Cruzeiro naquele estadual. Isto não havia acontecido antes na história dos estaduais. Assim foram emprestados Marcílio, Peconick, Aloísio, Miro, Geraldo Galvão, Zé Maria, Valdir, Luiz Fábio (o Ananias), Baiano, Batista, Petronilho, Jeremias e etc. Havia um Roberto Batata na equipe, mas não era o Roberto Batata do Cruzeiro. Este continuou no Cruzeiro e não foi emprestado. Sob o comando do técnico João Crispim, a equipe terminou o estadual na 9a posição e, curiosamente, tirou um ponto do próprio Cruzeiro no Campeonato, quando arrancaram um empate (0-0), no Mineirão. O goleiro Tião ainda defendeu um pênalti cobrado por Zé Carlos.
Venezuela
Seguiu o caminho de muitos atletas jovens do clube nos anos 60 que, sem espaço no time profissional, eram emprestados ao futebol venezuelano, onde se ofereciam bons contratos. Foi emprestado ao Valencia da Venezuela (atual Carabobo) em 1971. Ao retornar ao Brasil foi emprestado ao Atlético Três Corações (MG) em 1972, ao Sergipe em 1973.
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