Surgiu na base do Cruzeiro e se profissionalizou em 1963, mas nunca foi aproveitado em partidas oficiais. Ao se tornar profissional, foi emprestado ao Sete, junto com Nuno, em 8/8/1963. Emprestado ao Formiga, junto com Dalmar, em 11/3/1964. Em seu retorno ao clube em 1965 foi aproveitado no elenco de aspirantes e foi Campeão Mineiro da categoria. Deixou o Cruzeiro e se transferiu para o Renascença, junto com Cantini, em agosto de 1966.
Venezuela e Maracanazo
Em 1967 seguiu o caminho de muitos atletas jovens do clube nos anos 60 que, sem espaço no time profissional, eram emprestados ao futebol venezuelano, onde se ofereciam bons contratos. Foi pro Deportivo Italia da Venezuela para a disputa da Taça Libertadores. Foi titular e atuou ao lado de outros ex-cruzeirenses como o lateral Massinha, o meio-campista Elmo, o atacante Dirceu Pantera e o ponta esquerda Caixa. Participou, inclusive, das duas partidas contra o Cruzeiro pela primeira fase da Libertadores. Nos anos seguintes, teve a companhia de outros ex-cruzeirenses como o zagueiro Murilo. Marcou o gol da vitória (1-0) do Deportivo Italia sobre o Fluminense, no Maracanã, em 1971, e o resultado foi considerado como a primeira zebra da Libertadores e levou o apelido de Maracanazo - uma alusão a final da Copa do Mundo de 1950 em que o Brasil, favorito ao título, foi surpreendido pelo Uruguai. Naquele time do Deportivo Itália, o técnico era Elmo, ex-atacante do Cruzeiro, e ainda contava com o atacante Baiano (que entrou no decorrer da partida) e estava emprestado pelo Cruzeiro, mais outros dois atletas que tiveram passagem pelo Cruzeiro como o zagueiro Vicente e o goleiro Vito Fassano. O zagueiro Tenório permaneceu no Deportivo Italia até 1973.
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