Veio do Tupynambás, de Juiz de Fora (MG), em 12/3/1963, por Cr$ 350 mil. Sua contratação revoltou os torcedores do Tupynambás que não aceitaram a saída do jogador. A família de Wilson não permitia que ele fosse jogar no Rio e em Belo Horizonte por ser jovem e vulnerável ao ambiente boêmio das capitais. O presidente do Cruzeiro, Felício Brandi, conseguiu convencê-los de que o Clube iria oferecer a ele um ambiente saudável.
Assim que chegou foi imediatamente aproveitado nos amistosos e no Campeonato Mineiro pelo técnico Niginho. Quando não participava das partidas pelo time principal, atuava na equipe de aspirantes. Por sua semelhança com o atacante Amarildo, da Seleção Brasileira, era chamado de “o possesso cruzeirense”. Ainda na partida contra o Uberaba, pela 10a rodada do turno do Estadual, deixou o campo no intervalo lesionado e ficou afastado por dois meses. Retornou em novembro, mas foi pouco aproveitado.
Voltou a ser escalado como titular a partir da 6a rodada do Campeonato Mineiro contra o Renascença. O técnico Marão o colocou para formar o tripé com Piazza e Tostão e Wilson Almeida emplacou um hat-trick na goleada por 4-0. O técnico Marão havia deixado o cargo e Airton Moreira o substituiu e promoveu algumas mudanças com a chegada de dois novos reforços: Picinin e Fescina. Airton deslocou Wilson Almeida para a ponta direita a partir do returno. Durou pouco, e logo foi deslocado para a meia direita e depois, retornou, a ser o ponta de lança.
Em setembro de 1965, foi um dos 5 titulares do Cruzeiro convocados para a Seleção Mineira para a disputa dos três amistosos de inauguração do Mineirão. Participou dos amistosos contra o River Plate e Santos.
Após dois anos como titular, Wilson Almeida perdeu posição para Natal a partir da 1a rodada do Campeonato Mineiro de 1966. No entanto, ainda teve participação na conquista do título brasileiro de 1966. Ele substituiu Dalmar na ponta esquerda, aos 35 minutos de partida, na vitória por 3 a 1 sobre o Fluminense, no Maracanã, que confirmou a classificação do Cruzeiro para a decisão contra o Santos. Dalmar estava substituindo Hilton Oliveira e havia marcado o primeiro gol da partida.
Após disputar o turno do Campeonato Mineiro de 1967, foi emprestado ao Palmeiras, em 12/9/1967, na troca pelo atacante Jair Bala, até dezembro.
Retornou em 1968 e o comando técnico havia mudado. Saiu Airton Moreira e chegou Orlando Fantoni. Wilson Almeida foi aproveitado em apenas 5 partidas da campanha do tetracampeonato estadual.
Venezuela
Seguiu o caminho de muitos atletas jovens do clube nos anos 60 que, sem espaço no time profissional, eram emprestados ao futebol venezuelano, onde se ofereciam bons contratos. Foi emprestado ao Deportivo Italia onde permaneceu até 1969. Foi emprestado ao Villa Nova em 1970.
*Como atleta do Cruzeiro disputou 2 partidas e marcou 1 gol pela Seleção de Belo Horizonte em 1965 e 2 partidas pela Seleção Mineira entre 1965/67.
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