sábado, 4 de fevereiro de 2023

O título da Copa Master da Supercopa de 1995

William Andem, Rodrigo Silva, Rogério, Ademir, Júnior e Nonato (Careca caminhando ao fundo); 
Marcelo Ramos, Ricardinho, Pingo, Luiz Fernando Gomes, Cleison e Teotônio (enfermeiro)

COPA MASTER DA SUPERCOPA 1995
(1)Foi a segunda edição da Copa Master da Supercopa. A primeira havia sido disputada na Argentina em 1992. Deveria reunir todos os campeões da Supercopa, mas o Racing - campeão de 1988, o Boca Juniors - campeão de 1989, o São Paulo - campeão de 1993 e o Independiente - campeão de 1994, desistiram da disputa acusando-a de deficitária. 
(2)A Conmebol colocou a taça em disputa entre os dois interessados - Cruzeiro - bicampeão de 1991 e 1992 e o Olimpia - campeão de 1990. A decisão aconteceu em duas partidas em Assunção e Belo Horizonte.
(3)A Copa Master definiu o último participante da segunda edição da Copa Ouro de 1995 - a primeira havia sido realizada em 1993 - que reuniria os campeões da Libertadores de 1994 (Velez Sarsfield), da Supercopa de 1994 (Independiente), da Copa Conmebol de 1994 (São Paulo) e da Copa Master da Supercopa de 1995.

No Defensores del Chaco, o meia-atacante Careca substituiu Cleison aos 63' e, após um minuto em campo, levou o cartão vermelho que gerou protestos dos cruzeirenses. O árbitro uruguaio Julio Matto ainda distribuiu quatro cartões amarelos para os atletas do Cruzeiro.

CONQUISTA DRAMÁTICA
Os dois confrontos contra o Olimpia não foram nada fáceis para o Cruzeiro. Na primeira partida, em Assunção, o meia-atacante Careca substituiu Cleison aos 63 minutos e, após um minuto em campo, levou o cartão vermelho do árbitro uruguaio Julio Matto. A expulsão de Careca gerou protestos dos cruzeirenses e Julio Matto distribuiu mais quatro cartões amarelos para os atletas do Cruzeiro. Com um a menos o Cruzeiro conseguiu segurar a pressão do Olimpia até o final e manter o empate sem gols.
Na partida de volta, o meia-esquerda Luiz Fernando Gomes contundiu o joelho no início do segundo tempo e como o Cruzeiro já havia processado duas alterações (limite permitido), ele permaneceu em campo todo o segundo tempo "fazendo número". O Olimpia dominou a partida e passou a criar seguidas chances de gol, mas num contra-ataque, o atacante Dinei entrou na área e foi derrubado. O árbitro Javier Castrilli marcou o pênalti que foi convertido pelo atacante Marcelo Ramos aos 77 minutos. Nos 15 minutos restantes, o Cruzeiro com um a menos em campo, conseguiu de forma dramática manter o resultado e conquistar o troféu. 

FICHAS TÉCNICAS DAS PARTIDAS DA DECISÃO:

CRUZEIRO 0 x 0 OLIMPIA
9/3/1995 (Qui) - Decisão da Copa Master - Defensores del Chaco (Assunção, Paraguai)
Arbitragem: Julio Matto/URU (Jorge Galletti/URU e Saul Feldman/URU)
Cruzeiro: William Andem, Rodrigo Silva, Júnior, Rogério e Nonato; Ademir, Pingo, Ricardinho e Luiz Fernando Gomes; Marcelo Ramos (Dinei/46') e Cleison (Careca/63'). T: Carlos Alberto Silva.
Suplentes: Harlei, Arley Álvares, Belletti, Mauricio
Olimpia: Arbiza, Virgínio Cáceres (Meza), Mauro Caballero, Saravia e Silvio Suárez; Adolfo Jara Heyn, Vidal Sanabria, Francisco Esteche e Jorge Campos; Richard Báez e Adriano Samaniego. T: Miguel Angel Piazza.
CA: Dinei, Ademir, Pingo, Ricardinho (Cru); Báez (Oli)
CV: Careca/64' (C)

CRUZEIRO 1 x 0 OLIMPIA
16/3/1995 (Qui) - Decisão da Copa Master - Mineirão (Belo Horizonte, Brasil)
Arbitragem: Javier Castrilli/ARG (Angel Sanches/ARG e Oscar Olague/ARG)
Ingressos: 17.425 (R$ 143.160,)
Gol: Marcelo Ramos (P) 77'
Cruzeiro: William Andem, Rodrigo Silva, Júnior, Rogério e Nonato; Ademir, Pingo, Ricardinho (Tiganá/46') e +Luiz Fernando Gomes; Marcelo Ramos e Cleison (Dinei/46'). T: Carlos Alberto Silva.
Suplentes: Harlei, Belletti, Weberth
Olimpia: Arbiza, Virgínio Cáceres, Mauro Caballero, Saravia e Silvio Suárez; Fernandez (Jorge Campos), Adolfo Jara Heyn (Meza), Vidal Sanabria e Francisco Esteche; Richard Báez e Adriano Samaniego. T: Miguel Angel Piazza.
CA: Luiz Fernando Gomes, Marcelo Ramos (C); Fernandez, Jara (O)

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